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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

" Até minha mãe me chama pelo apelido", diz o rapper Emicida no De Frente Com Gabi‏

Emicida e Gabi no program que vai ao ar neste domingo
Foto: Carol Soares/SBT

No "De Frente Com Gabi" deste domingo, 23 de outubro, Marília Gabriela recebe Emicida, um rapper que virou fenômeno no mundo musical após ter suas "batalhas" poéticas divulgadas na internet. Paulistano do Jardim Fontalis, ele nasceu com o nome de Leandro Roque de Oliveira e descobriu logo cedo que sabia fazer rimas. Hoje, aos 26 anos, tem gravadora própria e vem ao programa para falar sobre sua história, sua música e sobre sucesso.

Confira abaixo as melhores frases da entrevista:

Muitas pessoas dizem que eu não sou tímido, mas eu me sinto super tímido.

Os americanos têm o dom da publicidade.

Nós pagamos todos os nossos pecados com a imigração dos EUA. Os caras insinuaram que a gente não era músico.

Eu quero ter uma casa com quintal e uma horta para a minha filha.

Não estou milionário, mas já posso realizar o que eu acho necessário.

Meu pai se tornou alcoólatra e morreu numa briga de bar.

Eu não culpo ninguém, eu superei.

Eu tenho um hábito esquisitão. Eu coleciono cachaça, mas beber eu não bebo.

As pessoas tem um padrão na cabeça de que a gente bebe pra caramba e fuma maconha.

Sabotagem foi fundamental para abrir a cabeça de muita gente.

A violência é próxima da gente (rappers) pelos bairros em que a gente cresce.

Até minha mãe me chama de Emicida.

Fui pedreiro, pintor, vendi hot dog, trabalhei na feira e fui desenhista.

Eu me sinto em débito com o desenho porque foi ele que me aproximou da música.

Eu já improvisei com Cajú e Castanha. É a mesma linguagem, deu super certo.

Sou um fã sem tamanho de Mário Quintana.

A matéria prima do rapper é a realidade. A revolta comove as pessoas, mas muitas vezes a alegria é maior.

Por eu estar na televisão alguns dizem que eu não sou mais um artista de rua.

Eu acho que São Paulo é uma mistureba de coisas.

Sou tão paulistano que nas férias monto um cronograma de atividades.

Hoje a minha ideia de Deus é muito mais vinculada à felicidade do que a um templo.

A moda hip hop é muito "faça você mesmo, do que você tiver".

Estudei design e passei 2 anos da minha vida desenhando.

Eu sou só uma pessoa que levanta cedo e trabalha.





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